terça-feira, 21 de julho de 2015

Volúpia



Sinto em ti o tu
O tu que tu és
No instante em que o és!

O teu rosto estendido
Desata o tenro olhar
Nas minhas mãos que te ampararão.
Como se a noite depusesse
A alma, num cinzeiro lírico do amor.
Cinzas serenamente agasalhadas
Pelo teu jeito sem jeito
Aclamado o teu sorriso
Que incendeia o meu centro
Por fora e por dentro…chama latente.

Um segundo contigo é perene
Um segundo contigo é vida vivida
Um segundo contigo é a nascente
Um segundo contigo… suspiro
Suspiro… suspiro…