Palavras, porque te escrevo
Sorriso nos teus lábios, vejo
Imensidão de amor
A tua pessoa almejo
Avistei o horizonte
Do preâmbulo gáudio
No arrepio, solene o momento
O inalar da vida enfrento.
O que é isto?
Que outrora nunca antes vislumbrado
Que outrora nunca antes tinha beijado
Luto para permanecer calmo...
Digo-te algo ao ouvido
Tu ouves... não penses
Apenas ouve... proibido
Ponderas tu? Cedo?
Talvez, não sei
Não tive como não,
No teu rosto a minha mão
Passeia sem fim
Sedosa pele…
Turbilhão, turbilhão
Palpito de êxtase,
Estou sem saber o que fazer.
Harmonioso o cerrar do teu olhar
Levita ao beijar
O doce do teu ser
Que nada e tudo me faz entender
Na confusão calma… o envolver.
Não penso no que penso,
A teus braços pertenço
Agora e no agora seguinte
Nunca e no nunca seguinte
É tudo lento, perco a noção do tempo
O momento é o meu aposento
A tua face, o meu alento
O teu ombro ao relento
O teu pescoço em mim acorrento
O teu cheiro… desoriento
Sem fôlego fiquei
Olhaste-me nos olhos reflectidos
Viste que a pureza da candura emanei