terça-feira, 7 de abril de 2015

Quem és tu?

Como defino o indefinido?
Indefinido pressupõe definição!
Definição que não é definida
Tudo acrescenta.

Quem és tu?
Que eterniza o momento
Na solidão de pensamento
Figuras na periferidade
Do centro que não existe
Não é efemeridade
É molécula vivida que persiste.
Sequência de palavras presunçosas
Tendem a aclarar a desordem
Da forma em prol do conteúdo
Dos poros que nos escorrem.

Ofegante respiro o inspirar
Do teu ser que nas minhas mãos agarro!
Nada explico, tudo sinto.
Olhar nos teus olhos
Desfalecidos de volúpia
Mergulho no envolvido
Pele Tua, pele nua,
corpo teu, corpo meu!
À tona subo... depressa vou ao fundo!
Não quero sair da essência,
é a minha penitência.
A calma emanou
no segundo em que te senti!
Ela, puramente profana
no deleito contempla
a alma do dever
da rendição ao viver!

2 comentários: