Olhar meigo
aluado
faz de conta
que não vê
o homem
fascinado
que pergunta
o porquê?
O porquê de
te desejar
a cada
segundo que vivo.
O porquê da
minha alma bafejar
o teu ser
que cativo.
As tuas
pequenas mãos
que anseio
entrelaçar
emanam a
pureza
de que és tu
de certeza
com quem
quero partilhar.
Não te
procurei,
tu
apareceste vinda,
do sonho não
sonhado
do imaginar
não imaginado.
Inquieto
planeio,
mentalmente
gorjeio
a melodia
não antes melodiosa.
Lépido e
intrépido foragido
na selva do
toque,
passeio no
pensamento,
no justo
momento
que a vida
fomento
o caos
acalento.
Não procuro,
não encontro
não observo,
não analiso
olho...
capto o assombro
do teu ser
que interiorizo.
O teu rosto
é pintado à mão
sem dar uma
demão,
o retoque já
foi feito
no surgir do
toque escorreito.
Absorvo o
aroma da tua candura
de tamanha
inconsciência.
Conscientemente
inconsciente
que
transcede a ambivalência.
Continuo a
caminhada
onde travo a
batalha
iilimitada
no tempo,
tu... a
labareda espalha.
Extasiado
exacerbo o que sinto,
porque o que
sinto é um exacerbação
de qualquer
palavra que te possa dizer.
Fui! Fui!
Fui!
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