sábado, 22 de novembro de 2014

O ser não desgruda!


Na perene espera
Pelo sentir intenso
Revelo a perola
Do fluir pretenso!

Na calma e escura noite
Percorro as tuas costas
Com a louca sabedoria
Do toque arrepiante e constante!
Os meus lábios ganham vida
Enquanto inalo o odor do teu ardor.

O corpo é possuído pelo anelo veemente
Da adjecção confluente dos nossos poros,
Que efluem o delírio desvairado
Da redoma abrangente dos nossos seres!

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