A vida paira sobre o solo que pisamos, envolvido pela pluralidade existente no escoar do pensamento. Os olhos estupefactos avistam o sentir em cada momento que vivo, a retina vagueia na essencia de cada um de nós vislumbrando todo o infimo pormenor. O respirar ofegante desnuda a pureza da natureza que me permite efluir melancolicamente todos os dias a suave intensidade do hodierno nanosegundo!
A ponta dos dedos delineia o trilho a percorrer no preciso instante que vivo. Tudo é vivido no instante, não existe outra forma de se viver uma vez que tudo se sente nesse mesmo átimo. Por mais que pense ou imagine ou recorde é impossivel desgrudar-me do momento. Porquê que é assim? Qual o porquê do porquê de ser assim? O que é ser assim? Porquê que existe o porquê?
È assim porque não quero que seja efémero, o porquê do porquê de ser assim perpetua o momento, ser assim é ser coerente com o todo que sou, o porquê existe porque sem o porquê não existiria o porque, não existiria o novo!
Vagabundo livre dos dogmas impostos pela especie humana, não pertence a nada nem a ningúem! Perenemente inflamado pelo ardor do apego entusiasta que tenho ao viver rejubilo quando sinto o “puro” em alguém! È o odor a Jasmim!
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