terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

O que andamos cá a fazer?


Uso e abuso do louco pensamento,
consequentemente tento
trasladar a inquietude
do meu próprio vento.

O que vejo invento
O que escrevo dá-me alento
o papel reflecte o referendo
do intrépido sujeito lento.

Subscrevo o dialecto
Repleto de objecto
do interlúdio repúdio o abjecto
de tal maneira coerente
que fico elucidado do fardo
que é pensar!

Adormecido à luz da vivência
É permanente o estado de eloquência
que tento viver sem saber
que em simultâneo terei
que entender o que ando cá a fazer!

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